top of page

Palestra: A pesquisa em Educação em Ciências no Brasil: retrospectiva histórica e perspectivas atuais 

Professora Dra. Fernanda Ostermann

RESUMO DA PALESTRA 

 

A pesquisa em Educação em Ciências no Brasil: retrospectiva histórica e perspectivas atuais.

Traçamos um panorama histórico da pesquisa em educação em ciências no Brasil, buscando nas teorias curriculares elementos para analisar suas relações com a sociedade. Ainda no século XX, sob o efeito Sputnik, o então pioneiro ensino de Física alinha-se à perspectiva tradicional de currículo, com foco na vivência do método científico e na formação de quadros profissionais. Nos anos 80, assistimos à ascensão do paradigma cognitivista, que embasava as pesquisas sobre o ensino e a aprendizagem do conhecimento científico. A partir dos anos 90, vivenciamos o movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) sob a perspectiva curricular crítica, e, no início do século XXI, a emergência da abordagem sociocultural, que vêm propiciar críticas à ciência impondo a necessidade de se questionarem tanto a ciência quanto a educação em ciências e seus  valores sociais, políticos e culturais.

FORMAÇÃO E ATUAÇÃO

É Licenciada em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e tem Mestrado e Doutorado na área de ensino de Física, ambos também pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. De 1989 a 1992, atuou como professora de Física na rede pública estadual de ensino de Porto Alegre. Por concurso público, ingressou como professora, em 1994, no Departamento de Física da UFRGS. Atualmente, ocupa o cargo de Professor Titular e é membro permanente do Programa de Pós-graduação em Ensino de Física. No período de novembro de 2006 a fevereiro de 2010 foi coordenadora do PPG Ensino de Física. Foi vice-presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC), de 2015 a 2017 e fez parte da Comissão Organizadora Nacional do XI ENPEC, realizado em Florianópolis, em julho de 2017. Foi membro do Conselho Deliberativo do Instituto Latino-americano de Estudos Avançados - ILEA, de 2014 a 2018. Sob sua orientação, duas teses foram agraciadas com o Prêmio CAPES de Tese na área de Ensino (em 2014, o prêmio da melhor tese e, em 2018, a conquista de uma Menção Honrosa). Foi presidente da ABRAPEC (biênio 2017-2019) e, atualmente, exerce o cargo de representante da região Sul (biênio 2019-2021). É Editora-chefe do Caderno Brasileiro de Ensino de Física, líder do grupo Pesquisa e Inovação Didática em ensino de Física sob a perspectiva sociocultural, registrado no Diretório de Grupos de pesquisa e é bolsista de produtividade em pesquisa nível 1B do CNPq.

LATTES:

bottom of page