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Palestra: Ondas gravitacionais e estrelas de nêutrons sob a ótica da física nuclear

Professora Dra. Débora Peres Menezes

RESUMO DA PALESTRA

 

Da mesma forma que nós, humanos, as estrelas também possuem um ciclo de vida e morte. Durante a sua vida, as estrelas existem devido a um jogo de forças entre a pressão gerada pela fusão nuclear e a força gravitacional. Estrelas menos massivas também são menos luminosas. No final da vida, a força gravitacional ganha e existem mortes mais e menos espetaculares. Estrelas massivas passam por uma explosão de supernova e deixam estrelas de nêutrons como remanescentes. A primeira estrela de nêutrons, também conhecida como pulsar, foi detectada por Jocelyn Bell em 1967 e é um dos objetos mais misteriosos do universo, onde a matéria existe sob condições extremas (massas da ordem da massa do Sol comprimidas em um raio de 10 km). Em 2017, houve a primeira detecção de ondas gravitacionais geradas pela junção de duas estrelas de nêutrons e as informações advindas desse fenômeno ajudaram os físicos nucleares a descrever melhor esses objetos estelares tão compactos. Como afirmou Bill Gelletly, “quando você olhar para o céu noturno, lembre que quase tudo o que vir, é resultado de uma reação nuclear”.

FORMAÇÃO E ATUAÇÃO

Possui graduação em Fisica/bacharelado (1983) e em Fisica/licenciatura (1984) pela Universidade de São Paulo, mestrado em Física pela Universidade de São Paulo (1986), doutorado pela University of Oxford, Inglaterra (1989), pós-doutorado pela Universidade de Coimbra, Portugal (1998), estágio sênior pela Sydney University, Austrália (2005) e pela Universidade de Alicante , Espanha (2014). Trabalha, com regularidade, como pesquisadora visitante na Universidade de Coimbra (Portugal) e no Laboratoire de Physique Corpusculaire - EnsiCaen (França). É professora titular da Universidade Federal de Santa Catarina, integra o Comitê Gestor do INCT-Física Nuclear e Aplicações e é membro da Diretoria (tesoureira) da Sociedade Brasileira de Física (SBF). Integrou o Comitê Assessor de Física e Astronomia do CNPq de setembro de 2013 a agosto de 2016, a Comissão de Fisica Nuclear e Aplicações da SBF de 2012 a 2017, o Grupo de Trabalho sobre Questões de Gênero da SBF de 2015 a 2019, foi Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC de maio de 2008 a maio de 2012, fez parte da Comissão de Avaliação da Extensão Universitária (CPAE), ligada ao Fórum de Pró-Reitores de Extensão (FORPROEX) de 2010 a 2013 e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Física da UFSC de outubro de 2006 a maio de 2008. Tem experiência na área de Física, com ênfase em Física Nuclear e de Hádrons, atuando principalmente nos seguintes temas: equações de estado, estrelas de nêutrons, álgebras quânticas, modelos relativísticos e astrofísica nuclear. É assessora ad hoc do CNPq, CAPES, FINEP, FAPESC, Fundação Araucária, FAPERGS, FAPESP, UERJ e USP e arbitra regularmente para várias revistas internacionais (Phys. Rev., Astrophys. J., Int. J. Modern Phys., Nucl. Phys., Chinese Physics C, etc). Dedica-se ativamente à divulgação científica e é responsável por um Canal no Youtube chamado Mulheres na Ciência. Foi contemplada com a Medalha e Diploma de Mérito Francisco Dias Velho pela Câmara Municipal de Florianópolis por suas contribuições nas ciências e nomeada como membro da Comissão de Física Nuclear (C12) da International Union of Pure and Applied Physics (IUPAP).

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Material da Palestra

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